Anaconda 5 (2025) – Novo Trailer | Chris Pratt, Scarlett Johansson
June 4, 2025
Anaconda 5: Rainforest Predator (2025) – Crítica Oficial
Prepare-se para mergulhar em uma selva sufocante, úmida e implacável onde cada sombra esconde um predador — e desta vez, ele não tem apenas fome… ele tem inteligência. Anaconda 5: Rainforest Predator (2025) chega como uma eletrizante e inesperadamente intensa reinvenção da icônica franquia de monstros. Com direção ousada, visual espetacular e um elenco de peso liderado por Scarlett Johansson e Chris Pratt, o filme mistura ação explosiva, terror psicológico e suspense animal em uma verdadeira tempestade tropical de emoções.
Resumo da Trama
Ambientado nas profundezas da floresta amazônica, o filme acompanha a bióloga Dra. Elise Morgan (Scarlett Johansson), uma especialista em serpentes raras que lidera uma expedição internacional em busca de uma nova espécie de planta com propriedades medicinais revolucionárias. Financiado por uma corporação farmacêutica, o grupo é acompanhado por Jack Hollister (Chris Pratt), um ex-militar contratado para garantir a segurança da missão.
Mas o que eles encontram na selva está longe de ser apenas uma planta. Uma nova linhagem de anaconda, geneticamente modificada e adaptada para caçar com precisão letal, transformou a floresta em seu território. Com inteligência quase humana e sentidos aguçados, o predador elimina um por um os membros da equipe, forçando Elise e Jack a confrontarem não só a criatura… mas também seus próprios segredos e alianças frágeis.
Análise Artística
Visualmente, o filme é um espetáculo. A selva ganha vida com cores vibrantes, movimentos de câmera imersivos e efeitos sonoros que colocam o espectador no meio da tensão. A cinematografia de Raúl Silva utiliza drones e takes em primeira pessoa para criar uma sensação constante de perseguição. O som — desde o farfalhar das folhas até o sibilo aterrorizante da serpente — contribui para uma experiência sensorial arrepiante.
Destaque também para o design da anaconda: muito além do que já vimos nos filmes anteriores, ela é ágil, camuflada, quase fantasmagórica. Seu comportamento não é mais apenas de caça, mas de estratégia. Ela observa, estuda e ataca com precisão cirúrgica.
Atuações
Scarlett Johansson entrega uma performance intensa e inteligente, fugindo dos clichês de “mocinha em perigo” e assumindo o papel de líder com autoridade e emoção. Sua Elise é complexa — racional, mas emocionalmente marcada por perdas do passado. Já Chris Pratt equilibra ação e carisma em um personagem que começa como mercenário cético e aos poucos revela camadas de humanidade e vulnerabilidade.
O elenco de apoio, incluindo atores latinos e indígenas locais, adiciona autenticidade e diversidade, enriquecendo a narrativa e trazendo um importante debate sobre exploração ambiental e científica.

Impacto Emocional
Apesar de ser um thriller de criatura, Anaconda 5 surpreende por seus momentos de silêncio e tensão psicológica. A floresta não é apenas cenário, mas também metáfora: um lugar onde se perde o controle, onde os instintos falam mais alto, e onde o medo revela quem realmente somos. A relação entre Elise e Jack, construída no limite da sobrevivência, carrega uma carga emocional inesperada — não romântica, mas de confiança mútua diante do caos.
A morte dos personagens não é gratuita. Cada perda pesa. Cada sobrevivente carrega marcas profundas. E quando o confronto final com a criatura acontece, o espectador já está emocionalmente investido — não apenas em quem vai viver, mas como vão sobreviver.
Tom e Ritmo
O filme mantém um ritmo ágil, mas sabe onde pausar. Há momentos de pura adrenalina — perseguições, emboscadas, quedas em rios e lutas brutais — intercalados com sequências mais contemplativas, que aumentam a tensão em vez de aliviá-la. O tom é sério, mas não sem humor pontual, especialmente vindo de Chris Pratt, usado com equilíbrio e sem quebrar a imersão.
Conclusão Final
Anaconda 5: Rainforest Predator é mais do que apenas a continuação de uma saga. É uma evolução. Um thriller ecológico com peso narrativo, personagens cativantes e uma criatura aterrorizante como poucas vezes vista no cinema. É um lembrete de que a natureza, quando manipulada ou ignorada, pode responder com fúria — e que o verdadeiro terror não está no desconhecido, mas na arrogância humana de achar que pode controlá-lo.
Nota: 9.0/10 – Selvagem, elegante e absolutamente imersivo. Um novo clássico moderno do terror animal.